o ponto cinza de paul
24.6.06
Inda caminha em minha espinha
o fortuito olhar de um cego,
o bom-dia de um surdo-mudo,
o gesto vivo de tantos mortos.
Nós, se nós somos, somos nós
do que o tempo em nós torceu,
e nestes nós de tantos nós
outros nós de nós retornarão.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
‹
›
Página inicial
Ver versão para a web
Nenhum comentário:
Postar um comentário