11 de setembro
Como meus cinco leitores (ou serão quatro?) já sabem, estou escrevendo um ensaio chamado a cultura e a morte, no qual vou desenvolver e aprofundar os esboços e anotações que publiquei sobre o tema.
Estou nisso há algum tempo, porém hoje joguei fora tudo que havia escrito. Estava ainda tímido, hesitante, como se eu tivesse que dar satisfações a alguém ou pedir desculpas por conseguir pensar alguma coisa.
De repente, tudo mudou. Já não estou procurando a chave certa para abrir a porta. Aliás, quem precisa de chave? Simplesmente meti-lhe o pé e arrombei-a (nunca tente arrombar uma porta com o ombro, você vai se machucar e não vai conseguir nada.)
E desta vez está funcionando. Está simples e direto como eu queria, e o resto virá por si só. Até senti vontade de colocar aqui os três primeiros parágrafos, mas eles farão muito mais sentido integrados ao livro.
Entretanto, o melhor de tudo é que eu me dei conta de minha tarefa, da natureza de minha tarefa. Minha tarefa é dizer o óbvio, o óbvio cujo espantoso esquecimento transformou a Terra num hospício. E dizê-lo com um sorriso.
Louisie, algo em nossa conversa ajudou a destravar o processo, e eu só não vou chamá-la de "musa" porque já reservei um destino melhor (?) e mais apropriado (?) para essa palavra (vide abaixo). Mas sem dúvida você foi "inspiradora". Obrigado.
Estou nisso há algum tempo, porém hoje joguei fora tudo que havia escrito. Estava ainda tímido, hesitante, como se eu tivesse que dar satisfações a alguém ou pedir desculpas por conseguir pensar alguma coisa.
De repente, tudo mudou. Já não estou procurando a chave certa para abrir a porta. Aliás, quem precisa de chave? Simplesmente meti-lhe o pé e arrombei-a (nunca tente arrombar uma porta com o ombro, você vai se machucar e não vai conseguir nada.)
E desta vez está funcionando. Está simples e direto como eu queria, e o resto virá por si só. Até senti vontade de colocar aqui os três primeiros parágrafos, mas eles farão muito mais sentido integrados ao livro.
Entretanto, o melhor de tudo é que eu me dei conta de minha tarefa, da natureza de minha tarefa. Minha tarefa é dizer o óbvio, o óbvio cujo espantoso esquecimento transformou a Terra num hospício. E dizê-lo com um sorriso.
Louisie, algo em nossa conversa ajudou a destravar o processo, e eu só não vou chamá-la de "musa" porque já reservei um destino melhor (?) e mais apropriado (?) para essa palavra (vide abaixo). Mas sem dúvida você foi "inspiradora". Obrigado.
7 Comentários:
Nem preciso dizer o quão emocionada estou e quantas lágrimas rolaram pelo meu rosto por conta disso, não é?
Ahhh meu querido, você não imagina o quanto, o tamanho da importância disso pra mim.
Agora a vida me vale um milhão de vezes mais a pena, e se tivesse que deixar esse mundo no dia de hoje, o faria no dia mais feliz de todos.
Você é e sempre sempre meu querido e espero poder sempre ajudá-lo a se inspirar.
ILU
Nem pense nessa hipótese de deixar o mundo, Louisie! Ainda vou precisar muito de sua inspiração.
É verdade que, depois dessa, eu nem precisaria pedir mais. Mas - just in case - esteja sempre por perto. Você me enche de força.
Beijo enorme. =)
Estou aguardando o livro querido!
um beij�o!
Sada
Não deve demorar muito, Sada querida.
Devo terminar de escrevê-lo no fim deste ano ou no início de 2008. E é claro que você terá o seu - quem sabe entregue em mãos?
Beijo!
Maravilha!!!
beijo,
Sada
Que bom Francisco, fico contente com estas notícias e cá estou eu a aguardar a Obra.
Um grande abraço e até sempre.
Alice
Obrigado, Alice!
É pena que um trabalho (meu ganha-pão) atrapalhe o outro, mas enfim. Não me queixo - simplesmente trabalho.
Forte abraço e até sempre!
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