11.9.07

11 de setembro

Como meus cinco leitores (ou serão quatro?) já sabem, estou escrevendo um ensaio chamado a cultura e a morte, no qual vou desenvolver e aprofundar os esboços e anotações que publiquei sobre o tema.

Estou nisso há algum tempo, porém hoje joguei fora tudo que havia escrito. Estava ainda tímido, hesitante, como se eu tivesse que dar satisfações a alguém ou pedir desculpas por conseguir pensar alguma coisa.

De repente, tudo mudou. Já não estou procurando a chave certa para abrir a porta. Aliás, quem precisa de chave? Simplesmente meti-lhe o pé e arrombei-a (nunca tente arrombar uma porta com o ombro, você vai se machucar e não vai conseguir nada.)

E desta vez está funcionando. Está simples e direto como eu queria, e o resto virá por si só. Até senti vontade de colocar aqui os três primeiros parágrafos, mas eles farão muito mais sentido integrados ao livro.

Entretanto, o melhor de tudo é que eu me dei conta de minha tarefa, da natureza de minha tarefa. Minha tarefa é dizer o óbvio, o óbvio cujo espantoso esquecimento transformou a Terra num hospício. E dizê-lo com um sorriso.

Louisie, algo em nossa conversa ajudou a destravar o processo, e eu só não vou chamá-la de "musa" porque já reservei um destino melhor (?) e mais apropriado (?) para essa palavra (vide abaixo). Mas sem dúvida você foi "inspiradora". Obrigado.

7 Comentários:

Blogger Unknown disse...

Nem preciso dizer o quão emocionada estou e quantas lágrimas rolaram pelo meu rosto por conta disso, não é?
Ahhh meu querido, você não imagina o quanto, o tamanho da importância disso pra mim.
Agora a vida me vale um milhão de vezes mais a pena, e se tivesse que deixar esse mundo no dia de hoje, o faria no dia mais feliz de todos.
Você é e sempre sempre meu querido e espero poder sempre ajudá-lo a se inspirar.
ILU

12 de setembro de 2007 às 11:13  
Blogger Francisco Fuchs disse...

Nem pense nessa hipótese de deixar o mundo, Louisie! Ainda vou precisar muito de sua inspiração.

É verdade que, depois dessa, eu nem precisaria pedir mais. Mas - just in case - esteja sempre por perto. Você me enche de força.

Beijo enorme. =)

12 de setembro de 2007 às 14:32  
Anonymous Anônimo disse...

Estou aguardando o livro querido!
um beij�o!
Sada

12 de setembro de 2007 às 19:17  
Blogger Francisco Fuchs disse...

Não deve demorar muito, Sada querida.

Devo terminar de escrevê-lo no fim deste ano ou no início de 2008. E é claro que você terá o seu - quem sabe entregue em mãos?

Beijo!

13 de setembro de 2007 às 02:49  
Anonymous Anônimo disse...

Maravilha!!!
beijo,
Sada

13 de setembro de 2007 às 05:51  
Anonymous Anônimo disse...

Que bom Francisco, fico contente com estas notícias e cá estou eu a aguardar a Obra.
Um grande abraço e até sempre.
Alice

18 de setembro de 2007 às 17:20  
Blogger Francisco Fuchs disse...

Obrigado, Alice!

É pena que um trabalho (meu ganha-pão) atrapalhe o outro, mas enfim. Não me queixo - simplesmente trabalho.

Forte abraço e até sempre!

21 de setembro de 2007 às 15:25  

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