23.5.17

O dedo na ferida


Ricardo Molina
(clique para ampliar)

Eu estava disposto a trabalhar um pouco mais para mostrar, neste vídeo, alguns dos trechos do áudio da conversa entre Joesley Batista e Michel Temer que acredito terem sido editados, mas a iminente análise da Polícia Federal tornou esse esforço não só desnecessário, mas inapropriado. No mais, Ricardo Molina endossou minha análise ao mencionar exatamente o mesmo problema que eu havia detectado em minha primeira postagem sobre o tema. Com isso, encerra-se o que eu tinha a dizer sobre o aspecto técnico da questão.

Mas ainda há muito a dizer sobre os aspectos político e jurídico. Muita gente (que eu não posso qualificar senão como francamente burra) tem dito que "não importa" se o áudio foi editado ou não.

Mas é claro que importa. Pois se o áudio foi editado, não se faz necessário prender apenas os mais de 1.800 bandidos contabilizados nas delações, mas também, e antes de mais nada, os bandidos responsáveis pela adulteração do arquivo, sejam eles quem forem.

Se está difícil entender isso, então será preciso reconhecer que o Brasil acabou.

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