8.6.19

Baranek Wielkanocny

Há exatos 25 anos, comecei a escrever contos e a fazer experiências (algo semelhante à música) em teclados eletrônicos. Não sendo escritor e muito menos músico, pesavam sobre mim todas as deficiências formais de quem não domina sua arte; mas eu punha naquelas experimentações, obviamente, toda a minha alma. Elas tinham como pano de fundo uma decisão metodológica que não ousei revelar ao meu orientador, e sequer a mim mesmo. É que eu iria abordar o tema da criação artística em Bergson (é o terceiro capítulo de minha dissertação), e inconscientemente percebi que não estaria sendo suficientemente honesto ao abordar um tema a respeito do qual meu conhecimento se resumia a umas tantas teorias estéticas. Eu queria, tanto quanto possível, enxergar de dentro o tema a respeito do qual iria dissertar, e para isso eu tinha de fazer da criação não apenas um problema teórico, mas também prático.

Hoje, 25 anos depois, minha amiga Júlia Moura Lopes publicou o oitavo número da Revista Athena, e nela um pequeno conto que escrevi há pouco mais de um mês. Está tão fresco que já revisei uma ou duas palavrinhas, mas nada além disso, em relação à versão ora publicada.

O conto chama-se Baranek Wielkanocny e tem ao menos uma virtude: é bem curto.


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